Quando ele entrou na carruagem, de imediato, reconheceu aquelas feições. Familiares, literalmente. Tinha um ar ainda mais pesado, ainda mais desgastado, ainda mais denso, impenetrável. Com efeito, não o via há já bastante tempo. A última vez tinha sido no Natal de 2002, ele tinha lhe levantado a mão e gritado para nunca mais lhe aparecer à frente... Assim o fez, mudando inclusivamente de cidade e afinal, é ele quem lhe aparece à frente. Mas ele não a viu. Ia concentrado nuns papéis quaisquer.
Mas seria possível? Encontrá-lo logo ali? Nesta altura? Quais as probabilidades?
Debatia-se nos seus pensamentos e memórias sem sequer pensar em agir e, quando deu por si, ele já tinha ido. Ainda apanhou as portas abertas, correu para a gare, agora já vazia, onde ecoou: Pai!!
.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Ótimo. Parabens pelo blog.
ResponderEliminarhttp://pensamentoempauta.wordpress.com/
Alicette, estou de volta à blogosfera.. A ver se voltas em grande pq os teus posts já são totally 2010!! kiss
ResponderEliminar