Nota introdutória - Meus amáveis leitores, devido ao facto da realidade não acompanhar a minha necessidade de escrita pretendo passar a escrever algumas short-stories fictícias. Assim, informo-vos de que pretendo escrever uma crónica semanalmente (não é uma promessa) e preferencialmente às quintas-feiras (não é uma promessa). Não será, então, anunciada nos veículos normais de comunicação como os outros posts...sei que vocês são fiéis, quinta-feira , aqui.
Era uma sexta-feira chuvosa de Novembro. Ela nem queria acreditar quando a secretária entrou com mais um maço de 7cm de altura, de relatórios. Passava pouco das 18h. Já passava pouco das 18h. E ele à espera. Conseguiu despachar todo o trabalho como melhor e mais rápido conseguiu mas mesmo assim já passava das 19.45h quando apagou a luz e fechou a porta do gabinete. E ele continuava à espera. Correu para o carro, ignorando as gotas grossas e frias de chuva no seu rosto bem maquilhado, agora esborratado.
A hora de ponta e o trânsito infernal, com os seus acidentes, buzinadelas, gestos ofensivos e pára-arranca, detiveram-na por bem mais de uma hora. Na rádio, os Pretenders cantavam I'll stand by you. E ele, triste, à espera, sem saber o que pensar.
Finalmente travou o carro, desligou o rádio e as luzes e, esticando o braço para o banco de trás, puxou um pacote embrulhado que acabaria por se ensopar na corrida, à chuva, que teve de fazer do carro até ao edifício . Subiu ao 8ºandar, tentando recompor-se no elevador. Bateu à porta, entrou, e ali estava ele, a um canto, com os olhos brilhantes de choro que logo se iluminaram quando a viram. Correu para ela... "Desculpa filhote...Parabéns!" - disse, estendendo o embrulho ensopado.
Era uma sexta-feira chuvosa de Novembro. Ela nem queria acreditar quando a secretária entrou com mais um maço de 7cm de altura, de relatórios. Passava pouco das 18h. Já passava pouco das 18h. E ele à espera. Conseguiu despachar todo o trabalho como melhor e mais rápido conseguiu mas mesmo assim já passava das 19.45h quando apagou a luz e fechou a porta do gabinete. E ele continuava à espera. Correu para o carro, ignorando as gotas grossas e frias de chuva no seu rosto bem maquilhado, agora esborratado.
A hora de ponta e o trânsito infernal, com os seus acidentes, buzinadelas, gestos ofensivos e pára-arranca, detiveram-na por bem mais de uma hora. Na rádio, os Pretenders cantavam I'll stand by you. E ele, triste, à espera, sem saber o que pensar.
Finalmente travou o carro, desligou o rádio e as luzes e, esticando o braço para o banco de trás, puxou um pacote embrulhado que acabaria por se ensopar na corrida, à chuva, que teve de fazer do carro até ao edifício . Subiu ao 8ºandar, tentando recompor-se no elevador. Bateu à porta, entrou, e ali estava ele, a um canto, com os olhos brilhantes de choro que logo se iluminaram quando a viram. Correu para ela... "Desculpa filhote...Parabéns!" - disse, estendendo o embrulho ensopado.
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Gostei bastante.
ResponderEliminarO facto de ser o filho quem está à espera torna o final inesperado e comovente.
Aguardo a próxima história com expectativa.
http://1dia1acontecimento.blogspot.com