quinta-feira, 5 de novembro de 2009

"Antígona" de Sófocles

Direito Natural VS Direito Positivo

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Creonte- Ó tu que mantens os olhos fixos no chão, confessas, ou negas, ter feito o que ele diz?
Antígona- Confesso que o fiz, confesso-o claramente!

Creonte- Fala agora, por tua vez; mas fala sem demora! Sabias que, por uma proclamação eu havia proibido o que fizeste?

Antígona- sim, sabia! Por acaso podia ignorar, se era uma coisa pública?

Creonte- E, apesar disso, tiveste a audácia de desobedecer a essa determinação?

Antígona- Sim, porque não foi Júpiter que a promulgou; e a Justiça, a deusa que habita com as divindades subterrâneas jamais estabeleceu tal decreto entre os humanos; nem eu creio que teu édito tenha força bastante para conferir a um mortal o poder de infringir as leis divinas, que nunca foram escritas, mas que são irrevogáveis; não existem a partir de ontem ou de hoje são eternas, sim! E ninguém sabe desde quando vigoram! Por causa das tuas leis não queria eu ser castigada perante os deuses, por ter temido a decisão de um homem!

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Antígona é condenada à morte, enforcando-se antes de isso... tudo por que prestou honras fúnebres a seu irmão, acto proibido por Creonte já que o mesmo tinha sido desleal para com a cidade de Tebas... coisas divertidas, enfim...

Ter de estudar dá-me para isto...

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